Não escuto brilhos
Fogos sem artifícios
Fogo, armamentício
Não fique triste
O dedo em riste
Se tocará o gatilho
Não somos todos uns
Cuide dos seus filhos
Nessa festa sem cores
Sem quaisquer valores
Eu escuto tiros
Em marchas sem fome
Vestem-se os vestidos
Despem-se os nus
Comentários3
Tem versos que por si só valem todo o poema. Estes teus, então, valem todo o tempo em que eles se prolongam dentro de nós: "vestem-se os vesrtidos/despem-se os nus". Como já disse a poeta polonesa e Nobel de Literatura (1996), Wislawa Szymborska, "Eu prefiro o absurdo de escrever poemas / ao absurdo de não escrever poemas." Continue, querido Hébron, com teus inquietantes absurdos.
Caríssimo Joaquim Cesario, seu generoso comentário é um presente e é um incentivo valioso.
Muito obrigado, meu amigo.
Forte abraço
Não tem nenhum livro de poesia?????????
Minha amiga poetisa, livro meu eu não tenho. Tenho apenas uma singela participação em uma coletânea de amigos.
Muito obrigado, sua presença é um estímulo.
Abraço
Você escreve tão bem, deveria ter! Abraços!
2 comentários mais
Parabéns amigo!
Seus poemas são diamantes refinados !
Abraço .
Generoso amigo, fico feliz demais com o afago do seu comentário.
Abraço!
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