Os olhos negros e opacos se alimentam da ilusão e só veem as alegorias extrínsecas que circundam esses chacos. E no microcosmo do impuro amor, por essa existência efêmera, se valem das aparências estéticas que sufocam a beleza interior. Num destino, de olhos narcisos e falsos heróis e ídolos, tomado de uma aura de neblina; e de corações duros e gananciosos que escurecem o jardim. Com as mentes de ideias céticas, e avessas `a criação divina, que deixam os olhos cegos e adoecem a rosa da vida desse campo de alecrim.
- Autor: Vilmar Donizetti Pereira ( Offline)
- Publicado: 5 de fevereiro de 2023 11:39
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 16
Comentários2
Você descreveu a cegueira metafórica. Eu descrevi a cegueira física com metáfora.
Muito boa sua descrição!! Gostei!
Poetisa Drica, muito obrigado pela sua leitura e pertinente e sapiente comentário! Bom final de domingo! Um abraço.
Quanta beleza , poeta Vilmar Pereira, bela descrição poética de um mundo que traduz uma triste realidade mundana, como máscaras em todo lugar e acaba escurecendo a vida!
Amiga poetisa ND, muito obrigado pela sua leitura e pertinente comentário! Ter os olhos sadios e ser cego ou fazer-se de cego sentimentalmente e espiritualmente, eis a questão. Boa noite! Um abraço.
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