Aviso de ausência de Maria Vanda Medeiros de Araujo
NO
NO
Quero ficar distante
Desta solitude insistente
Que me procura por fora
E me encontra por dentro.
Prefiro o imprevisível
Expor- me, sofrer e viver
Escancarar minhas mágoas
Mas ela diz que não aguento.
Essa minha companheira
Não pretende abandonar-me
Mas prefiro ser sozinha
Do que ter só por momentos.
Tanto fujo e não consigo
Livrar-me deste perigo
Traga-me uma aguardente
Para afogar meus sentimentos.
Solitude,
Te ausentes
Deixe-me aqui na "minha",
Vá cuidar de outros lamentos.
- Autor: Maria Vanda Medeiros de Araujo ( Offline)
- Publicado: 17 de junho de 2020 15:57
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 22
Comentários5
Adorei seu texto. Também sou dessas que prefere "o imprevisível, expor- me, sofrer e viver" do que os breves momentos. Abçs
Poema lindo, Maria Vanda!
Abraço
Grande pedido, moça, grande pedido. Pudesse m ser atendidos nestas noites vazias e sem vida onde a única fuga são versos de sonhos e desejos.
1 ab
Gostei muitodesse poema, com essa solitudepor dentro, tão difícil de evitar
Muito bom, adorei.
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