QUANDO A POESIA ME BUSCA

Maria Lucia

 

De inesperado rodopia
para o meu lado
ruflando a sua saia inventada
transparente de intenção
recobre-me os olhos
desnuda-me a imaginação
num sopro traquinas
dá-me a senha:
- não me ponha cabrestos
sou transiente!
quando quiseres, busca-me
na intemporalidade
na contradição.

E desassossega-te
se puderes ...'

Maria Lucia (Centelha)

  • Autor: Centelha (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 17 de junho de 2020 09:39
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 22
Comentários +

Comentários5

  • SANTO VANDINHO

    Diferente e um jogo de palavras dando origem a uma linda Poesia ! Paz e Bem linda Poetisa ! Beijussss

    • Maria Lucia

      A poesia, às vezes nos encontra sem que precisemos buscá-la. E se vc a viu nos meus versos, sinto-me feliz e agradecida, poeta Vandinho. Abraços!

    • Jakeline Isabel

      Gostei! A poesia e os seus encantos.

      • Maria Lucia

        Muito obrigada pela leitura Jakeline, que bom que gostou! Beijinhos

      • Hébron

        Lindíssima poesia, Maria Lucia!
        Gostei muito!
        Abraço

        • Maria Lucia

          E eu gostei de sua visita e comentário, Hébron. Muito obrigada! Abraços

        • Rosangela Rodrigues de Oliveira

          Gostei da sua poesia. "Não me ponha cabrestos sou transiente!" Estamos em uma nova era rsrsrs

          • Maria Lucia

            Muito obrigada pela visita e leitura, Rosangela, gostei da sua vinda.
            Estamos sim, em uma nova era, que espero seja melhor sob todos os pontos de vista.
            Beijinhos, moça bonita !

          • Nelson de Medeiros

            Lindo, lindo, lindo!
            Amei este poema.

            1 ab

            • Maria Lucia

              Uauu, que bom que gostou. Ficou feliz .
              Muito obrigada. Abraços



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