De repente
Falta-lhe o respirar
O pulso surdo
O olhar noturno
Sob o véu turvo
E o que foi sopro,
Foi-se
Último suspirar
De repente
Tão jovem
Tão velho homem
Tão velha ida
Muito ontem
E ainda era criança
Na vida
Nunca viveu velhice
Mas a criança sorria
Meninice
Da sua senilidade
E do que é realidade
É que tão jovem
Tão velho homem
De repente
Falta-lhe o respirar
O pulso surdo
O olhar noturno
Sob o véu turvo
E o que foi sopro,
Foi-se
Último suspirar
De repente
- Autor: Hébron (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 18 de janeiro de 2023 22:09
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 17
Comentários2
Fantástico jogo de antiteses em um poema realista! O velho tem em si um jovem que nunca se vai...aplausos pela criatividade!
Maria Dorta, sua presença é uma inspiração!
Obrigado
Ainda vou em BH, para falarmos de de futebol e para aprender poesia contigo. Parabéns .
Abraço amigo .
Corassis, meu nobre amigo, venha que será recebido com muito afeto e pão de queijo com nosso cafezinho.
Obrigado
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.