João Jorge o Poeta Sorridente

O RACHO E A RACHA



 

“O RACHO E A RACHA”

«Poética Saga do Parte o Coco - 3 »

‘O Corrido do J. J.’

Criação de: João Jorge o Poeta Sorridente

 

Foi já num tempo passado

Lá no Rancho do Arado

Conheci o galã Racho

Era um rapaz vistoso

Às Damas causava gozo

Pois dizia-se bom macho

 

Sua namorada a Racha

Que detestava a borracha

Chamava-lhe o maluco

Pois aquele corpo perfeito

Estava sempre em pé feito

Agora chama-lhe eunuco

 

Refrão:

P’ra bem da Racha

P’ra bem da Racha

P’ra bem da Racha

Comprou couto de borracha

 

Porque esse pobre coitado

Estando ao rabo do arado

Atacou-o feroz matilha

P’ra não entortar o rego

Esse dito macho cego

Deixou comer a pilinha

 

Ora um D. Juan quase louco

Resolveu comprar um couto

Para líbido fingida

Mas na cama docemente

Para a sua Racha quente

É um tubo de inseticida

 

Que macho aquele

Que macho aquele

Que macho aquele

Que o couto nem é dele

(Bis)

  • Autor: o Poeta Sorridente (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 18 de Janeiro de 2023 16:24
  • Comentário do autor sobre o poema: O Coitado do Racho; perdeu a pilinha, por grande respeito aos ditos/ensinamentos do seu falecido pai; - Quando ele era pequenino e acompanhava seu papá nas lides do arar a terra, pedia ao seu progenitor: - Ó pai, deixa-me ir ao rabo! Ao que seu cuidadoso pai, lhe respondia: - Não filho, porque me entortas o rego!
  • Categoria: Humor
  • Visualizações: 12


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