Nas ruas sem nome
Vagando sozinhos
Sem teto e com fome
Deitados em espinhos
Seu nome é ninguém
Seu lençol é a lua
Um abraço não tem
Sua casa é a rua.
Viver é quase morrer
Seu leito é a praça
Um pedaço de pão
É quase um prazer
Não há quem lhe faça
Um aperto de mão!
- Autor: Carlos (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 15 de junho de 2020 07:30
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 18
Comentários7
Muito bom!!!
Obrigado
Belo poema, forte e verdadeiro, parabéns poeta Carlos Lucena. Gratidão!
Abraços amigo!
Obrigado!
Reflexiva poesia, principalmente para época atual (onde o víruscorona é o mandão) rsrsrsrsr Paz e Bem poeta
Paz e Bem, poeta!
Carlos, linda poesia sobre uma realidade perversa.
Abraço, poeta
Obrigado, Hébron!
Soneto perfeito. Na métrica, nas rimas e no enredo.
Parabens
1 ab
Obrigado, Nelson.
Você retratou bem a triste situação de quem mora na rua onde um pedaço de pão lhe dá prazer. Parabéns pelo poema.
Obrigado Rosangela
"Viver é quase morrer"... gosto dessas universalizações, em focos locais...
Não tenho como adicionar o emoji da sandália: arrebentou!
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