O tal menino

Isel

Tal menino criado,

Á base da vara de goiabeira e do cinto de couro.

Anos depois, desenvolveu o gosto por armas banhadas a ouro.

De família humilde, 

Criado na igreja,

Mas se desviou,

E tomou gosto por cigarro e cerveja.

Tão educado, que aos meus pais cumprimentava.

Hoje com a boca tão suja, nem o sabão mais puro a lava.

Ganhava seus trocados,

Ao capinar terrenos e calçadas.

Hoje toma a força dos outros,

Seja com uma bicuda ou coronhada.

 

Não estamos aqui para julgar,

Mas temos liberdade de perguntar.

Onde está o erro?!

  • Autor: I$EL (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 13 de dezembro de 2022 20:30
  • Comentário do autor sobre o poema: Texto reflexivo, baseado na vida de um amigo meu. Desejo que tudo torne a ser como os velhos tempos.
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 22
Comentários +

Comentários1

  • @(ND)

    Uma triste realidade em muitos lugares, poeta Isel, mas penso que não há erro, vejo muitas vezes a falta de amor próprio, de um sentido maior para a vida... Que este jovem possa ser tocado pela vida, por Deus e pela própria existência e se encontre e seja feliz , fazendo o outrem se sentir bem em sua presença. Boa tarde! gostei de ler...

    • Isel

      Opa, concordo!
      Obrigado pelo feedback, foi excepcional.



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