O tolo e o louco estavam sentados no mesmo toco do tempo finito e muito pouco... O tolo, pachorrento e rouco, pensava no jogo e no rolo que poderia te tirar do sufoco. Enquanto o louco e sábio, louco por Nietzsche e pelo poeta tolo, estava com a sua sadia pazzia tomando café e comendo bolo. E o tolo ficava cada vez mais tolo, sem sabedoria na vida e no miolo, invejando o amigo inteligente e louco que fazia poemas e poesia para o seu deleite e consolo; para viver longe do hospício e do calabouço da alma e da mente do tolo.
- Autor: Vilmar Donizetti Pereira ( Offline)
- Publicado: 10 de dezembro de 2022 11:15
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 21
Comentários2
Salve a loucura , que ela sirva para nos tirar da tolice e nos guiar pela imensidão dos sonhos !!!
Parabéns meu amigo Vilmar!!
A loucura denotando coragem, invenção, quimera, e sempre bem vinda e desejada.. . Muito obrigado pela sua insofismável e sapiente interação! Um abraço meu amigo, bom final de semana!
Gostei de ler, poeta, ás vezes a coragem é sabedoria e que tua poesia seja manjar para uma interação de muitos poetas que são assim... também!
Concordo contigo plenamente! E acho que a classe poética poderia ser mais unida e parcipativa no meio, apoiando uns aos outros. Fiquei grato pelo seu comentário! Um abraço, boa noite, e tenha uma ótima semana!
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