O tolo e o louco estavam sentados no mesmo toco do tempo finito e muito pouco... O tolo, pachorrento e rouco, pensava no jogo e no rolo que poderia te tirar do sufoco. Enquanto o louco e sábio, louco por Nietzsche e pelo poeta tolo, estava com a sua sadia pazzia tomando café e comendo bolo. E o tolo ficava cada vez mais tolo, sem sabedoria na vida e no miolo, invejando o amigo inteligente e louco que fazia poemas e poesia para o seu deleite e consolo; para viver longe do hospício e do calabouço da alma e da mente do tolo.