Está cada vez mais perto e muito longe demais..., olhando para os antúrios e às begônias, esquecendo das fantasias e das coisas triviais para amenizar as suas noites e insônias. Pela entranha soturna dessa senda esguia que sobrevoa a sua alma leve e solitária, para seguir a asa branca e a estrela guia que cortam as alas da estação secundária... Dentro da abóboda do horizonte desse sobrecéu que, às vezes, das nuvens pingam gotas de lágrimas para afagar a face escondida debaixo do véu do seu rosto que sente algumas dores e lástimas. Porque, pelo campo assimétrico e rústico, pode existir uma pequena sombra ou uma neblina; mas mesmo assim escuta bem o som acústico do coração que pulsa e toca a sua sina. Para nessa situação estar próximo da fortaleza que arrima o seu âmago com as forças etéreas, enquanto embate com a solidão e com a tristeza para abrir espaço para as coisas invisíveis e aéreas...
- Autor: Vilmar Donizetti Pereira ( Offline)
- Publicado: 2 de dezembro de 2022 07:29
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 9
Comentários1
Linda Sina poética, amei seus versos, uma viagem... Abraços!Bom dia!
Obrigado, poetisa Neiva! Um abraço e tenha uma boa noite!
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