Ontem ficou distraído, momentaneamente, com a encurtada e concentrada visão do seu olhar que não viu o clarão do brilho da estrela que passou dentro de um carrossel... Enquanto estava, curtindo bem tranquilamente, na liberdade provisória da emotiva prisão; cantando os versos cortantes do estribilho da canção de um lunático e sabido menestrel. Parado no posto de outro belo caminho que na imaginação assentava azulejos de ladrilhos para refrescar a sua mente de boa memória; pelo cais do porto de um homem um pouco sozinho que por essa vida enfrentava os empecilhos para tentar escrever a sua genuína história. Pelo alto campo do espelho claro e periférico que observava com a mais perfeita consonância daquilo que vicejava no algar do seu peito; para poder sair e entrar no íntimo do céu esotérico que resplandecia a luz da justa importância que dava para a existência do seu fado estreito.
- Autor: Vilmar Donizetti Pereira ( Offline)
- Publicado: 28 de novembro de 2022 06:39
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 10
Comentários1
Parabéns poeta, linda poesia, um deleite par quem faz a leitura. Obrigada pela partilha , um presente para nós! Tenha uma ótima semana!
Muito obrigado pela sua leitura, interação e comentário! Um abraço, boa noite, e tenha uma ótima semana!
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