MANHÃ DE NOVEMBRO!
Era um dia qualquer de novembro
olhei através das venezianas
os raios claros do sol amanhecente
tremulavam no ar como fios de seda
delicados e soltos ao sabor do vento
na manhã radiosa de novembro
Meus olhos sonolentos piscavam
diante de tamanha claridade
com preguiça de iniciar o dia,
abri-los era desafiar o tempo,
o momento exato das acontecências.
A esperança que há muito tempo viajara
por lugares longínquos e obscuros
está retornando e chegando
para ficar por tempos infindos.
O infindo me fascina como os céus azuis
sem limites e as múltiplas nuvens brancas
É tempo de renovar as esperanças.
Com autoridade a vida me ordena:
Levanta, de vez, e vai viver.
Levanto. É hora de obedecer.
A deusa-vida me espera de braços abertos
e diz num sussurro, faça acontecer.
Obediente, sacudo a preguiça das manhãs,
das eras, dos tempos que se anelava
no meu corpo como um lençol acolhedor.
Levanto e finalmente livre
dos múltiplos medos que me consumia. Aconteço.
Leide Freitas (22.11.2022)
- Autor: LEIDE FREITAS (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 22 de novembro de 2022 10:13
- Categoria: Natureza
- Visualizações: 17
- Usuários favoritos deste poema: Shmuel
Comentários3
Simplesmente aconchegante está manhã de novembro. Um deleite de poesia.
Boa tarde a nobre poeta Leide Freitas.
Obrigada por tua leitura e apreciação do meu poeminha. Fico lisonjeada por favoritá-lo. Como sempre, nobre e gentil, poeta Shmuel.
Boa tarde e excelente fim de semana!
Muito lindo poema! Um abraço, boa noite e até breve!
Obrigada, gentil poeta Vilmar Pereira!
Versos que aconchegam, e ilumina nossas manhãs de novembro. Top! Poeta, Leide Freitas
Lisonjeada com tua leitura e apreciação do meu poeminha.
Boa tarde e excelente fim de semana, gentil poeta, ND!
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