Vou surfando nos ares tranquilos e nas ondas plácidas das águas das nuvens expostas e prateadas que formam o céu encoberto desse plenilúnio; para esticar as palavras esquecidas e flácidas que estão frouxas e muito mal amarradas nas estacas de cerne do meu minifúndio. Montado na sela americana do ensinado alazão que anda, leve e mais sutil que o vento do austral, pisando serenamente no chão da minha primavera; enquanto vivo, sonho e fantasio folgazão, com o sopro da inspiração do destino universal que começa no seio do corpo espaçoso da minha tapera. Para fazer todas as tarefas do gostoso cotidiano por entre o prado e a chuva, o gado e o vergel que resplandescem nas retinas dos meus olhos ledos; com a lavoura estabelecida, sem nenhum engano, na veiga do espigão em forma de redondel que deixo adormecido todos os meus medos!...
- Autor: Vilmar Donizetti Pereira ( Offline)
- Publicado: 17 de novembro de 2022 09:22
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 11
Comentários2
Bom dia, poeta , poetizar a atualidade, as amarras da nossa pátria, a democracia e a liberdade , é para poucos. Bom ler seus versos. Que sejas sempre inspirado em suas poemas.Tenha um dia de sorte e luz!
Muito agradável e prazeroso ler os teus sapientes e pertinentes comentários. Fico agradecido com a tua leitura e afetuosa interação. Um abraço, boa noite! Sorte e luz, e proteção e inspiração para todos nós!
Belo!
Obrigado! Um abraço e tenha uma boa noite!
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