Em teu ventre me criei,se formada com amor ,não sei...encontro de dois seres.Abandonas te me `a deriva e me enlouquece com suas dores passadas ,que estão na memória e não tratadas.Machuca meu coração ou o físico com sofreguidão,suas palavras entram como punhaladas. Não suportei o desespero e para fugir deste martírio, vários maços retive comigo. O álcool pareceu me mais atraente e perdi o consciente. O antibiótico seria o colo, o amparo ,o abraço apertado,sim! Teria me curado. Sem a astúcia da inspeção,segui o primeiro que me ofereceu a mão. Agora vivo nas drogas e é uma viagem muito mais espantosa. Grito por socorro e parece um ato fatídico,encontro me num labirinto... Mamãe, dê me sua mão ?
Homenagem aos filhos que foram adoecidos e se perderam no mundo por falta de apoio,ou até mesmo por pais que também tiveram suas marcas......
- Autor: penelope (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 15 de novembro de 2022 13:43
- Comentário do autor sobre o poema: Vejo filhos sem direção ( mais adoecidos psicologicamente) como nunca foram..sem apoio e perdidos ( batem as portas) em busca de abrigos e muitas das vezes não encontram
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 15
Comentários2
Muito bom refletir sobre um tema sempre atual , afinal desde sempre a socidade testemunha fatos de tristezas e perdas, uma perda em passagem , em vida, e quantos ainda hoje pedem colo e a mão, e pais também com suas marcas e que por vezes não sabem o que fazer, estão adoecidos também ! Gostei Camila Viana, seja bem vinda ao MLP(Meu Lado poético) aqui somos e temos muitos amigos poetas. Abraços! Boa noite!
Excelente reflexão sobre relações familiares desajustadas ou baseadas no desamor e violência. O fim é sempre triste.
Até breve, poete Camila Viana!
Oh Poetisa Leide!! Obrigada pela observação....breve visitarei todos....estou indo devagar. Beijos
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