O renascimento da esperança

Abel Ribeiro


Aviso de ausência de Abel Ribeiro
NO
 

Em tempos de queimadas

De sentimentos de terra arrasada

De floresta desmatada

Nasce a Flora!

 

Na esteira dos que nos roubam.

A madeira

Por madeireiras, sojeiras, empreiteiras...

Deixando muita sujeira.

Nasce a Flora!

 

O rastro de destruição do homem, pelo homem, contra o homem.

Nasce a Flora!

 

Na aurora do poder destruidor e termidor

Vem da ambição humana

Coitada da banana.

Mas mesmo assim

Nasce a Flora!

 

Biodiversidade natural

É a prova de que a desigualdade social

É coisa de animal (humano)

Por isso nasce novamente a Flora!

 

Diferença sim! 

No ecossistema também.

Desigualdade não!

A natureza pede socorro

Recuso-me e não morro

Vou defender a Flora!

 

Nem o dinheiro, 

Nem o isqueiro 

Nossa insônia acabará.

No clima quente da Amazônia.

Nossas plantas são resistentes

E de gente como a gente

Renascerão

A fauna, a flora, a primavera e a revolução.

 

Amazônia, novas plantas...

Amazonas mulheres guerreiras

Apostas! Armem-se

Contra o fósforo, o fogo, a gasolina, o latifúndio e a carnificina.

 

Nasce e cresce o novo

Então... 

Florescer a vida desabrochando com rosas e cravos 

O nascer de uma Margarida.

Acordamos! Avançamos!

Renasceu nossa esperança.

 

Em homenagem ao nascimento de Flora, filha dos camaradas Emerson e Giselle

   
  • Autor: Abel (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 13 de junho de 2020 00:13
  • Categoria: Amizade
  • Visualizações: 15
Comentários +

Comentários5

  • Hébron

    Belo poema! Homenagem à criança que nasceu e à criança que renascerá da esperança de um mundo melhor, pois "... nossas plantas são resistentes, e de gente como a gente renascerão a fauna, a flora, a primavera e a revolução..."
    Abraço!

    • Abel Ribeiro

      Obrigado. Meu livro tá saindo no final de julho, espero contar com a leitura de todos.

    • Gislaine Oliveira

      Linda homenagem!

    • Cecilia

    • Cecilia

      Lindo, bem escrito, oportuno poema., Abel. Parabéns!

    • Sidneia Oliveira

      A ganância já virou um aleijão.

      O que importa são prédios, e os valores que vem dessas construções.

      Animais perdendo seus habitats, eles não levam isso em conta não.

      Parabéns pela reflexão!



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