Depois das duras e longas horas noturnas que perdi o alumbramento e o sono, apegado na elegia, enfim amanheceu; após essas sombras silenciosas e taciturnas da ponta da solidão e do posto do abondono rodearem o meu peito que se entristeceu... Na primeira noite de vazio e de pura ausência da mais bela e esplêndida flor de açucena que acalentava e enfeitava o meu jardim; com a sua delicadeza e clara transparência desabrochada no íntimo da alma serena que guardava a muralha do meu fortim... Antes de vir esse tempo da nova circunstância pela vida alada que te levou embora para bem longe do rio que nasce em mim; para me deixar sozinho com o sol da estância que apaixonadamente amou muito outrora, antes do seu destino tomar um outro fim...
- Autor: Vilmar Donizetti Pereira ( Offline)
- Publicado: 2 de novembro de 2022 07:23
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 17
Comentários2
Lindo, triste, poético... os sentimentos se misturam! Esse é um dos poderes de uma elegia que apesar de seu teor soturno, também é poesia... impacta, cativa e encanta como tal! Muito bom, Vil! Um bom feriado, irmão em letras!
Dan Gustavo, mais uma vez eu fiquei agradecido pela sua leitura e e comentário em minha singelo poema sorumbático. Fique a vontade, meu amigo e irmão, e volte sempre! Um abraço, boa noite, bom final de feriado!
lindo poema que nos remete à saudade ... Como o Dan Escreveu ... Sentimentos lindo, triste e muito poético. Parabéns poeta Vilmar Pereira! Boa tarde!
A saudade, às vezes nos remete ao sentimento de perda e de tristeza; ainda mais quando o mote em questão é o amor que acabou de bater asas e ir embora para longe. Muito obrigado querida amiga Neiva Dirceu pela sua insofismável e admirável interação! Um abraço, boa noite, bom final de feriado!
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