Quando andar por entre os lírios dos campos, os meus rastros ainda estarão por todos os lugares das distâncias que alcançarem os seus olhos ledos; mas não adiantará arrancar os cabelos e os grampos para tentar me encontrar nas marcas desses lagares perto das glebas dos olivais e dos vinhedos. Pois, com a invisibilidade e `a leveza da minha alma que será integrada no seio divino da invernada, estarei vivendo entre os cavalos alados e selvagens; para, na sombra de uma figueira ou de uma palma recostada `a beira de uma velha e sinuosa estrada, relembrar do tempo ido e das minhas utópicas viagens. Enquanto isso, pelas entranhas e levezas do ar, te deixarei me achar no toque e no som do silêncio que ainda terá uma clarividente expressão do meu amor; com a pequena fagulha que acenderá no algar de dentro do seu coração afável e inocêncio, para te mostrar o meu sentimento em forma de resplendor. Por entre as boas e belas e vívidas reminiscências que vão ficar afloradas com o laço da saudade que sentirá bater forte no âmago do seu peito; porque sempre, muito além de todas as aparências, existirá um genuíno pedaço de ligação e reciprocidade entre a gente que, verdadeiramente, nunca será desfeito!
- Autor: Vilmar Donizetti Pereira ( Offline)
- Publicado: 31 de outubro de 2022 07:23
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 4
Comentários1
Sempre inovando , poeta Vilmar , nessas vividas reminiscências, O amor , o encontro e a saudade... estão inerente nestas vivências. Prabéns poeta, tenha uma noite abençoada!
Muito obrigado querida amiga e poetisa Neiva pela tua bela interação em meu poema! Um abraço, bom dia!
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