Agora entendo bem de perder
o autocontrole, por sentir a saudade latejar,
Amar ao sabor do vento, e sentir o beijo da lua.
Entendo a dor de uma vida vazia de ternuras.
Conheço a face fria do tempo...
Marcando horas inúteis.
Do amor, os ais, e os tormentos,
Que como uma torneira que goteja,
Pertubando madrugadas inteiras.
Sei de não saber prá fora,
Deixando as palavras perdidas por aì,
E sentir sómente o vácuo e o silêncio da vida.
Conheço a lacuna, a abstinência, a fome de beijos
Entendo o vazio que de repente surge.
E sei porque paira no ar a mesma interrogação.
Entendo dessa vontade absurda de ser, e de ter.
E de amanhãs, que talvez nunca sejam hoje.
Por quê algumas janelas insistem em não abrir?.
Hoje sei!!! Que apesar de minha eloquência
Esse amor me emudece
E faz em páginas nuas, dormir meus sonhos.
- Autor: Marcos Cunha (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 11 de junho de 2020 13:14
- Comentário do autor sobre o poema: Por mais que o amor seja um sondo, ele merece ser despertado dentro do nosso ser.
- Categoria: Ocasião especial
- Visualizações: 15
Comentários3
Profundo.
Obrigado. Fico feliz por seu comentário
Belo poema!
O lamento de um amor retraído, reprimido e frustrado por não vivido... A vida não é plena se carece de viver o amor... Essas as minhas percepções da sua linda poesia, poeta Marcos!
Boa noite Hébron.
Desculpa só hoje está respondendo seu comentário.
Fico contente por sua sincera colocação das palavras dentro do contexto do meu poema.
Obrigado.
Muito bonito seu poema,Marcos.
Boa noite Cecília.
Fico feliz com o seu comentário.
É sempre bom ser entendido dentro daquilo que com palavras procuramos expressar o que está contido em nosso interior.
Obrigado.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.