Marcos Cunha

Sonho que Dorme

Agora entendo bem de perder

o autocontrole, por sentir a saudade latejar,

Amar ao sabor do vento, e sentir o beijo da lua.

Entendo a dor de uma vida vazia de ternuras.

Conheço a face fria do tempo...

Marcando horas inúteis.

 

Do amor, os ais, e os tormentos,

Que como uma torneira que goteja,

Pertubando madrugadas inteiras.

Sei de não saber prá fora,

Deixando as palavras perdidas por aì,

E sentir sómente o vácuo e o silêncio da vida.

 

Conheço a lacuna, a abstinência, a fome de beijos

Entendo o vazio que de repente surge.

E sei porque paira no ar a mesma interrogação.

Entendo dessa vontade absurda de ser, e de ter.

E de amanhãs, que talvez nunca sejam hoje.

 

Por quê algumas janelas insistem em não abrir?.

Hoje sei!!! Que apesar de minha eloquência

Esse amor me emudece

E faz em páginas nuas, dormir meus sonhos.

 

 

 

 

 

  • Autor: Marcos Cunha (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 11 de Junho de 2020 13:14
  • Comentário do autor sobre o poema: Por mais que o amor seja um sondo, ele merece ser despertado dentro do nosso ser.
  • Categoria: Ocasião especial
  • Visualizações: 15

Comentários3

  • Lout1G

    Profundo.

    • Marcos Cunha

      Obrigado. Fico feliz por seu comentário

    • Hébron

      Belo poema!
      O lamento de um amor retraído, reprimido e frustrado por não vivido... A vida não é plena se carece de viver o amor... Essas as minhas percepções da sua linda poesia, poeta Marcos!

      • Marcos Cunha

        Boa noite Hébron.
        Desculpa só hoje está respondendo seu comentário.
        Fico contente por sua sincera colocação das palavras dentro do contexto do meu poema.
        Obrigado.

      • Cecilia

        Muito bonito seu poema,Marcos.

        • Marcos Cunha

          Boa noite Cecília.
          Fico feliz com o seu comentário.
          É sempre bom ser entendido dentro daquilo que com palavras procuramos expressar o que está contido em nosso interior.
          Obrigado.



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