Agora entendo bem de perder
o autocontrole, por sentir a saudade latejar,
Amar ao sabor do vento, e sentir o beijo da lua.
Entendo a dor de uma vida vazia de ternuras.
Conheço a face fria do tempo...
Marcando horas inúteis.
Do amor, os ais, e os tormentos,
Que como uma torneira que goteja,
Pertubando madrugadas inteiras.
Sei de não saber prá fora,
Deixando as palavras perdidas por aì,
E sentir sómente o vácuo e o silêncio da vida.
Conheço a lacuna, a abstinência, a fome de beijos
Entendo o vazio que de repente surge.
E sei porque paira no ar a mesma interrogação.
Entendo dessa vontade absurda de ser, e de ter.
E de amanhãs, que talvez nunca sejam hoje.
Por quê algumas janelas insistem em não abrir?.
Hoje sei!!! Que apesar de minha eloquência
Esse amor me emudece
E faz em páginas nuas, dormir meus sonhos.