No lombo do meu cavalo cortei muitas léguas da solar e espetacular florescência diurna, levando as imaginárias trenas e réguas que mensurei a longínqua estrada soturna. Por onde fui atrás de uma manada de éguas que fugiram com a claridade noturna, nas horas todas do tempo sem tréguas que descansava do meu labor pela furna... Enquanto cosia as palavras da minha poesia e olhava muito mais de perto o firmamento, tocando com um pouco de destreza e categoria às estrelas brilhantes do meu pensamento. Matutando na toada batida da cavalgadura macia que me deixou na asa do afável sentimento, bem próximo do horizonte lívido da utopia que em um dia plácido me mostrou o vento. Por entre às protuberâncias desiguais e rústicas desse sertão que cavalgava avidamente, ouvindo as belas músicas de versões acústicas que a orquestra de anjos tocavam na minha mente...
- Autor: Vilmar Donizetti Pereira ( Offline)
- Publicado: 7 de outubro de 2022 07:38
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 15
Comentários3
Que lindo, fiz uma viagem em sua poesia , amigo poeta, Obrigada , sua poesia é um presente para nós ... Gratidão! Abraços ! Bom dia!
Eu é que fico muito grato com a sua interação amiga poetisa. Obrigado pela sua leitura e comentário afetuoso... Um abraço e tenha uma boa noite!
Que poesia linda! Estou maravilhada com tamanha beleza.
Meus parabéns poeta!
Muito obrigado pela sua leitura e comentário! Que bom que você gostou! Um abraço e tenha uma boa noite e um bom final de semana!
Viajei na rua poesia. Obrigada por nos presentar. Até breve!
Eu fiquei lisonjeado e satisfeitíssimo com a sua apreciação do meu singelo poema. Querida, um abraço e até breve!
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.