No lombo do meu cavalo cortei muitas léguas da solar e espetacular florescência diurna, levando as imaginárias trenas e réguas que mensurei a longínqua estrada soturna. Por onde fui atrás de uma manada de éguas que fugiram com a claridade noturna, nas horas todas do tempo sem tréguas que descansava do meu labor pela furna... Enquanto cosia as palavras da minha poesia e olhava muito mais de perto o firmamento, tocando com um pouco de destreza e categoria às estrelas brilhantes do meu pensamento. Matutando na toada batida da cavalgadura macia que me deixou na asa do afável sentimento, bem próximo do horizonte lívido da utopia que em um dia plácido me mostrou o vento. Por entre às protuberâncias desiguais e rústicas desse sertão que cavalgava avidamente, ouvindo as belas músicas de versões acústicas que a orquestra de anjos tocavam na minha mente...