O VENTO…
As nuvens brancas correm céleres
ao sabor do vento, travesso menino
que inconstante tem pressa de viajar
embora ainda não saiba o seu destino
nunca está pronto para parar.
Sua alma é ânsia, desejos,
lampejos de pura libertação…
Voa entre as nuvens, sopra nos vales,
Montes, campos, cidades e idílicas ilhas,
pequenos paraísos dos mares…
Sopra sobre as velhas folhas dormentes
e fica deleitoso vendo-as cair dos galhos
se dissipando lentas no ar corrente
como penas soltas de pássaros…
Vento doce que sopra sobre o infindo mar
ajuda os barqueiros e pobres pescadores
a navegar nas águas verdes e mansas
sem medo, sem ânsias ou tristezas.
Vento que atravessa todos os mares
Mas volta incontinenti ao mesmo lugar
de onde partiu porque é seu destino
ficar aqui na terra sempre a circular.
LEIDE FREITAS
( 30.09.2022 )
- Autor: LEIDE FREITAS (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 30 de setembro de 2022 10:57
- Categoria: Natureza
- Visualizações: 25
- Usuários favoritos deste poema: Shmuel
Comentários5
O tempo e o vento caminham lado
a lado. Parabéns! Lindíssimo poema.
Obrigada por tua leitura e comentário.
Boa noite, poeta jroberto.bsb
Os ventos da mudança se aproximam minha linda poeta! Que seu poema seja o nosso mascote, nos dois dias que antecede a grande virada.
Abraços
Lisonjeada com teu comentário. Sim, que tuas sábias palavras se concretizem em breve. Obrigada!
Boa noite, caro poeta Shmuel!
Obrigada por favoritar meu poeminha!
Boa noite e até logo!
Que este par,aqui descrito com grandeza poética venha sempre nos visitar. Parabéns pelo excelente poema!
Obrigada! Fico realmente lisonjeada com teu comentário.
Boa noite, cara poeta Maria Dorta!
Um poema leve, repleto de significados. Belo! Abraços,
Obrigada por tua leitura e gentil comentário. Fico realmente feliz com tua apreciação.
Boa noite, cara poeta Ema Machado!
Um leve vento, num levíssimo tempo da serenidade e tranquilidade. Parabéns! Um abraço, bom dia, bom final de semana!
Obrigada por tua leitura, apreciação e gentil comentário. Gratidão.
Boa noite, caro poeta Vilmar Pereira!
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