JANELAS
Da janela da lente e da tela
Do meu espaço portátil
Observo teu vazio
De uma felicidade infeliz
De uma busca incessante de um sopro de tédio
De um andar estagnado
Parado empacado desesperado
Das tuas janelas tu te perdes nelas
Da tua janela é possível ver o que tem fora dela
De dentro dela tu vê e não quer sair dela
Dá pra contar as estrelas
Tu não te entrega nem por choro e nem vela
Da minha janela te vejo
Da tua existe o teu desejo
Deste mesmo quadro se vê as mais distintas imagens
As tuas sem vida se transformam em dor
As minhas se transformam em esperança em cor
Faça das tuas janelas tuas tramelas
Se entregue nas minhas cortinas
Desbanque toda a tua bagunça
Tuas serpentinas
Rasgue teus lençóis
Faça da tua vida e da minha teus caracóis
Por tua janela e por minha janela
Preencha tudo que lhe cabe
Da felicidade de quem a busca
Todo amor que por mim aflora
E quanto amor lhe pode caber lá fora
VladPaganini
- Autor: Vlad Paganini (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 10 de junho de 2020 08:57
- Categoria: Amor
- Visualizações: 28
Comentários5
Lindo poema!
Muito grato Hébron. abraços
O conjunto é uma obra, amigo. Lindo.
Parabens.
1 ab
Grato Nelson de Medeiros. um forte abraço poeta!
Janelas são como portas abertas.
Parabéns pela mensagem.
Abraços
Grato Sidneia. abraços
Que poema bonito! Cheio de história nas entrelinhas, muito bom de ler.
Gratidão Jakeline. abs.
Parabéns pelo poema. Bonito.
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