Da madrugada o frio
Nas ruas transe
Os raros transeuntes
É a melhor hora
Para sentir-se assombrado
Diante do mistério
O dia nos torna comuns
Nos adula e amolece
O sol se compadece
Só a geada arrefece
A alma cristaliza
Endurece
E, sem qualquer aviso
Parte-se em mil pedaços
Cada qual mais triste que o outro
- Autor: andreilew ( Offline)
- Publicado: 10 de junho de 2020 08:49
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 23
Comentários2
Poema muito bonito e interessante!
O frio da madrugada, a geada e o mistério!
Abraço
Andreilew, Gostei do seu poema, e da escolha do tema. Na estrada, em viagem de volta, já chorei pelos estragos da geada nos cafezais floridos que eu admirara na ida. .
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