Choro...
por minhas mãos amarradas
pela doença que não se cura
o dinheiro que me falta
a fome que me gasta
por esta dor que não passa
Choro...
por aquele que perdeu seu amor
e melancólico se tornou
nunca sonhou
Choro...
pela maldade de qualquer jeito que se faça
da tristeza implantada como
chip no meu coração
Choro...
pelo menino que conheceu outro mundo
e não sabe se terá futuro
Choro...
por aquele que se encontra desorientado
e assim segue :
sem rumo
Choro ...
por minhas mãos que amarraram
Choro ...
pela magia do amor
denegrida e que anda ausente
pela visão escura de alguns
Choro ...
por tamanho desrespeito
pela discriminação
pela falta de união
E ainda Choro
Com muitas lágrimas pertubadoras
Secou as lágrimas
mesmo assim ainda choro
Um choro seco
pelos que desejam muito dinheiro
e que não dividem o pão.
- Autor: CORASSIS (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 9 de junho de 2020 22:40
- Categoria: Sociopolítico
- Visualizações: 48
- Usuários favoritos deste poema: Ernane Bernardo
Comentários7
Linda poesia... Um pouco triste também. Pela realidade que vivemos
Obrigado por comentar.
Abraços
Triste quando tudo que se pode fazer é chorar.
O poema ficou muito bonito.
Obrigado por comentar
Abraços poetisa
Linda reflexão, em dias que de fato muitos querem acumular posses so pra si. parabens!
Obrigado por comentar
Elizabeth
Abraços
Belíssimo poema, melancolia de uma realidade, o choro o "ator" principal da dores dos sentimentos!
Destaque :
"Choro...
por minhas mãos amarradas
pela doença que não se cura
o dinheiro que me falta
a fome que me gasta
por esta dor que não passa"
Parabéns poeta Corassis, show!
Vai para o favorito!
Abraço amigo!
Obrigado pelo sempre gentil comentario
Abraço nobre poeta e amigo.
As vezes o choro vem em forma de desabafo para aliviar o coração:Lindo poema, parabéns.
Obrigado Joaquim por comentar
Amei fazer a leitura de uma obra tão tocante como esta Corassis, obrigada pela partilha... O desabafo de todos nós de uma forma poética! Bom fim de semana!
Um olhar sensível sobre as mazelas sociais.
Belo e necessário poema.
Abraços ao poeta Corassis!
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