Quando acordar desse sono
Estarei em minha casa, seguro
Guardo no inconsciente distante
Nas profundezas do mergulho
As verdades e os grilhões
Num fitar de olhar tristonho
Enquanto erro passos exilado
Passo por vezes claudicante
Vejo o horizonte acinzentado
Cor de indefiníveis emoções
Entre verdades escondidas
Aferrado em realidade hostil
Correntes invisíveis aviltantes
Prendem-me sem ar gentil
É um labirinto de ilusões
Essas renitentes recaídas
Ferem minha sensibilidade sutil
Na incompreensão delirante
Dessa mente inocente e infantil
As experiências são lições
Quando acordar desse sono
Estarei em minha casa, seguro
Guardo no inconsciente distante
Nas profundezas do mergulho
As verdades e os grilhões
- Autor: Hébron (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 15 de setembro de 2022 08:32
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 29
Comentários3
Bravo poeta amigo Hebron. Confiança e esperança de um porvir compensador. A certeza de que a vida não termina aqui, e de que não ficarás no meio do caminho, deve persistir mesmo até o final desta jornada. Como disse o apóstolo Paulo, "que seria de nós mortais, se esperassemos só nesta vida? Seriamos os mais infelizes dos homens". Importa chegar, e chegar seguro, como dizes. Abraços fraternos
Meu poeta irmão, muito obrigado pelo rico comentário e sempre bem-vinda visita.
Abraço
Muitas vezes vivemos nesse seu bem retratado "Labirinto de ilusões", consciente ou inconscientemente... Um abraço e tenha uma boa noite!
Muito obrigado, Vilmar!
Gramde abraço, caro poeta
Todo crescimento perpasa por caminhos que ora são de ilusões, ora de devaneios insensatos e de uma constante inquietação ... Faz parte do ser humano todas essas questões , só precisamos ser senhores de nossas escolhas . Viver e ultrapassar essa ponte , aqui não é o fim... Tenha um final de semana de paz poeta Hébron Reis.
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