Hébron

Labirinto de ilusões

 

Quando acordar desse sono
Estarei em minha casa, seguro
Guardo no inconsciente distante 
Nas profundezas do mergulho
As verdades e os grilhões

 

Num fitar de olhar tristonho 
Enquanto erro passos exilado 
Passo por vezes claudicante
Vejo o horizonte acinzentado 
Cor de indefiníveis emoções 

 

Entre verdades escondidas
Aferrado em realidade hostil
Correntes invisíveis aviltantes
Prendem-me sem ar gentil
É um labirinto de ilusões

 

Essas renitentes recaídas 
Ferem minha sensibilidade sutil
Na incompreensão delirante
Dessa mente inocente e infantil
As experiências são lições

 

Quando acordar desse sono
Estarei em minha casa, seguro
Guardo no inconsciente distante 
Nas profundezas do mergulho
As verdades e os grilhões