Limites

@(ND)

Sou um ser de agitação

Sobrevivo

Às vezes fico em pânico

E as dores deságua em meu coração

Na mente levo meus devaneios

Falo, mas as vezes me assusto

Pois, essa minha inquietude

Precisa de silêncio

Preciso dar limites aos meus comentários

Os horizontes estão aí...

Não é necessário confrontar

Meus limites precisam ser silente

Toda tolice será ingênua e pura

Mas, insuficiente num delírio sem fim

Sou um ser de agitação

Sobrevivo

E faço minhas escolhas

Me dou limites.

Mesmo num caminho de dores

Vejo as pedras do caminho

Mas, também delicadas flores

E vou devaneando, me limitando...

Errando e acertando

Essa é a tal da liberdade

Sofre impactos de desprezo

Mas não abro mão

E selo comigo,

Com minha imaginação

A sutileza

De me limitar e escolher

Por que não?

 

(Neiva Dirceu)

30/08/2022

Sob a proteção da lei de direitos

Autorais – Lei 9610/98

 

  • Autor: @(ND) (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 30 de agosto de 2022 23:01
  • Comentário do autor sobre o poema: Poesia inspirado por um mesclado do grupo dos poetas Colibris, me veio em mente minhas agitaçoes, que preciso dar limites para está de bem comigo em meu temo limitado.
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 17
Comentários +

Comentários1

  • Vilmar Donizetti Pereira

    Muito bom o mote do seu belo poema. Acho que quase todas as pessoas têm excessos e faltas em suas vidas. E eu próprio sinto que estou precisando pôr o pé no freio e me limitar um pouco... Um abraço e tenha um bom dia!

    • @(ND)

      Verdade Poeta Vilmar, os limites são necessários! Ainda tenho muito que aprender!Boa tarde!



    Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.