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Limites

Sou um ser de agitação

Sobrevivo

Às vezes fico em pânico

E as dores deságua em meu coração

Na mente levo meus devaneios

Falo, mas as vezes me assusto

Pois, essa minha inquietude

Precisa de silêncio

Preciso dar limites aos meus comentários

Os horizontes estão aí...

Não é necessário confrontar

Meus limites precisam ser silente

Toda tolice será ingênua e pura

Mas, insuficiente num delírio sem fim

Sou um ser de agitação

Sobrevivo

E faço minhas escolhas

Me dou limites.

Mesmo num caminho de dores

Vejo as pedras do caminho

Mas, também delicadas flores

E vou devaneando, me limitando...

Errando e acertando

Essa é a tal da liberdade

Sofre impactos de desprezo

Mas não abro mão

E selo comigo,

Com minha imaginação

A sutileza

De me limitar e escolher

Por que não?

 

(Neiva Dirceu)

30/08/2022

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