Quando andava pelas vertentes campais, parei debaixo de um florido ipê que coloria a estação das manhãs invernais, com o meu movimento ávido e clichê nas asas de um pássaro belo e corajoso que gorgeiava a sua canção preferida, no encetar do dia dessa página colorida, para marcar o meu coração jocoso. Com o chão forrado de flores amarelas que me deu vontade de te pegar nos braços para reforçar ainda mais os laços... que nunca encontrei em outras vielas. Porque por onde andei para estudar distante não vi nada próximo da sua beleza com a cor pura do ouro e da riqueza que qualquer plebeu pode ser amante... Para sentir o que senti `a flor da pele ao observar o flerte de um espaço da flora com a poesia sutil que me enamora; com o odor e o idílio que o sonho impele na florescência e no vivo alumbramento da minha rotina quase imutável por essa vida bucólica e admirável que nasceu em meu manso pensamento...
- Autor: Vilmar Donizetti Pereira ( Offline)
- Publicado: 30 de agosto de 2022 11:21
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 31
Comentários2
Quem me dera usufruir dessa beleza bucólica e admirar os ipês floridos no final do inverno. Linda poesia.
Boa noite, caro poeta Vilmar Pereira!
É um grande privilégio, mesmo, poder deleitar deste lindo espetáculo da natureza. Obrigado pela insofismável interação.... Um abraço, bom dia poetisa Leide Freitas!
Passeando pela poesia, foi assim que me senti nesta Tua primavera, muito bela entre as flores amarelas... Salve a primavera, salve setembro de todas as flores... Gratidão pela partilha poeta!
Obrigado querida poetisa Neiva por ser atenciosa e paciente com esse seu singelo amigo poeta. Fico muito contente e feliz com a sua sábia interação. Um abraço e tenha uma boa noite!
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