Quando andava pelas vertentes campais, parei debaixo de um florido ipê que coloria a estação das manhãs invernais, com o meu movimento ávido e clichê nas asas de um pássaro belo e corajoso que gorgeiava a sua canção preferida, no encetar do dia dessa página colorida, para marcar o meu coração jocoso. Com o chão forrado de flores amarelas que me deu vontade de te pegar nos braços para reforçar ainda mais os laços... que nunca encontrei em outras vielas. Porque por onde andei para estudar distante não vi nada próximo da sua beleza com a cor pura do ouro e da riqueza que qualquer plebeu pode ser amante... Para sentir o que senti `a flor da pele ao observar o flerte de um espaço da flora com a poesia sutil que me enamora; com o odor e o idílio que o sonho impele na florescência e no vivo alumbramento da minha rotina quase imutável por essa vida bucólica e admirável que nasceu em meu manso pensamento...