É manhãzinha,
O cheiro do café
Alcança meus sentidos.
É quase mágico
Se não fosse minha fé.
Lá fora, bem longe
Uma orquestra natural.
São sábias,
andorinhas e bem-te-vis
Cantigas em meu quintal.
Da janela de madeira,
O Sol começa a surgir
Atrás das montanhas,
Imensas e poderosas,
Onde ainda preciso ir.
Vida de roça
De vacas, bois, cabritos,
Cachorros e galinhas,
De fogão a lenha
E biscoitos fritos.
A estradinha úmida de terra
Na lembrança meu pai,
Que a tudo comandava.
Velho senhor das terras,
Amava e ensinava.
Cheiros e
Olhares admirados
De um quadro real,
De tantos paz procurada
Em um simples quintal.
- Autor: Moni (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 26 de agosto de 2022 08:40
- Comentário do autor sobre o poema: Descansar no interior é repôr as energias para voltar ao trabalho na cidade.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 19
- Usuários favoritos deste poema: Shmuel, LEIDE FREITAS
Comentários4
Que narrativa poética linda! Vivi cada verso do teu poema
Abraços a poeta, Moni!
Obrigada caro amigo!
Adorei a foto e o poema. Quisera eu ter esse privilégio.
Boa tarde, poeta Moni!
Um poema de ar bucólico que nos transporta para a quietude e, no meu caso, também para uma nostalgia...
Abraço, Mônica!
Abraço!!
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