No tempo e na têmpera da existência efêmera, vi o seu corpo extrínseco caído no solo poluído e seco com a vida inanimada que não tinha mais nada de apego pela terra inválida, com a sua figura esquálida que se apresentava muito linda mesmo estando na estrada finda. Na sina absurda que importa... que te encontrei morta, num acontecimento surreal que extirpou o seu roseiral por esse campo moribundo que só enleva o profundo do alto sentimento do amor... por onde a sua alma subiu de elevador, com a faísca acesa que induz os fragmentos etéreos e de luz, para poder viver serenamente na plenitude do paraíso eternamente.
- Autor: Vilmar Donizetti Pereira ( Offline)
- Publicado: 17 de agosto de 2022 15:38
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 19
Comentários2
Muito bom e forte, Vilmar! A força de um sentimento se mostrando maior... e tão ilimitada que ignora até mesmo às fronteiras e distâncias que separam a vida da eternidade! Parabéns e um bom dia, meu irmão em letras!
Você conseguiu captar e compreender muito bem a mensagem que eu quis passar com esse singelo poema. O seu comentário foi no cerne e na essência do que eu tentei desenvolver nesse mote... Um abraço, boa tarde!
Muito lindo Poeta, você conseguiu transcender em seus versos um sentir que não é efêmero, mas belo e
eterno. Bom fim de semana, e muita luz em suas inspiraçoes!
Eu fico satisfeitíssimo e extasiado com a sua interação para com os meus versos. Muito obrigado. Bom fim de semana, e muita luz e inspiração pra você também!
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