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Viajo nesses poemas,
tropeçando entre palavras,
buscando rima, versos,
compassando, enterneço-me.
Emoções afloram,
ritmando meus anseios.
Construir é tão difícil...
Me refaço, persisto, insisto.
A poesia se constrói,
com calma, passo a passo!
Queria refazer meus versos,
desfazendo meus tropeços, resistindo!
Não desisto, insisto,
entre desencantos insanos,
refaço tantos poemas,
cantando amores e dores.
Prefiro a loucura dos poetas,
seus clamores e desamores.
Entardecer nessa busca intensa:
a poesia é o que basta nesses versos...
Ainda que a poesia não cative tantos,
outros insistem nessas rimas, nessas estrofes
pactuando com as palavras,
com as mãos o que aflora entre insônias.
Esses poetas se libertam,
descobrindo entre tropeços,
novas formas, novos afetos,
construindo, desatando, sempre.
Assim são os poetas entre palavras,
entre angústias, entre sonetos e versos.
Ser poeta é sempre buscar seus sentimentos!
Comentários4
Magnífico!
Bom dia.
Obrigado.
Um forte abraço
Belo poema, passeando pela poesia em cada verso... Obrigada pela partilha poeta!
Oi...
Bom dia.
Que bom que você gostou!
Um abraço.
Poema com muita verdade e sensibilidade. Parabéns. Abs.
Oi...
Bom dia.
Que bom que você gostou!
Um abraço.
Muito bom, caro poeta!
Bela reflexão de exaltação à poesia e ao poeta.
Abraço
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