INOCENTE

Edla Marinho



INOCENTE 

Sem dar chance de defesa, o julgar
Fere à espada a alma do inocente. 
Não se importando com o que o outro sente, 
Segue o injusto julgando sem pensar 

Que até a razão também pode errar
Quando o ego é quem lhe norteia a mente. 
No que é certo se nega a acreditar 
Por mais que explicar o julgado tente. 

O julgador é como um ser demente, 
Negligente ao mandamento de amar, 
Ficando assim, sua alma doente. 

Mas o inocente vai continuar 
Abraçado à verdade, fielmente. 
Pra não ser julgado, não vai julgar. 


          Edla Marinho 
         19/07/2022 

 

 

 

 

  • Autor: Edla Marinho (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 10 de agosto de 2022 19:48
  • Comentário do autor sobre o poema: E a vida do inocente segue livre, apesar do julgamento equivocado... Coisa que existe muito mais do que se possa imaginar
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 37
Comentários +

Comentários5

  • Shmuel

    Ah, o mundo é cruel com os inocentes. Mas você enaltece a pureza deste ser isento das maldades do mundo.
    Boa noite colibri Edla Marinho!

    • Edla Marinho

      Caro Shmuel, ainda bem que a consciência tranquila deixa em paz o coração do inocente, não é?
      Eu prefiro falar do amor que traz essa paz e sempre que posso gosto de tecer poemas pra essa reflexão.
      Grata por sua presença em meu cantinho poético!
      Abraços.

    • CORASSIS

      Poderia o mundo ser melhor se a maioria usasse de empatia e amor
      Lindo poema , abraços .

      • Edla Marinho

        Com certeza, Corassis, a empatia curaria grandes males se fosse usada com mais frequência.
        Meu abraço de agradecimento por seu comentário!

      • Maria dorta

        Mais uma pérola poética para enriquecer tua coleção. Beleza de composição poeticas. Aplausos!

        • Edla Marinho

          Grata, querida Maria Dorta, por seu carinhoso comentário. Meu abraço!

        • Vilmar Donizetti Pereira

          Parabéns pelo insofismável poema. As pessoas julgam, muitas vezes, sem saberem e terem prova da verdade. E na maioria das vezes não se colocam no lugar do seu semelhante. Um abraço e tenha uma boa tarde!

          • Edla Marinho

            Verdade, amigo poeta.
            A pressa em julgar sem ao menos raciocinar traz esses equívocos, não é?
            Grata por seu comentário só meu singelo poema.
            Meu abraço.

          • LEIDE FREITAS

            O inocente segue a vida, mas fica a cicatriz do julgador...belo poema Colibri Edla Marinho!

            Boa noite e até breve!

            • Edla Marinho

              Amiga Leide, com certeza, no inocente ficam cicatrizes de uma injustiça, mas no julgador , se algum dia entender que foi injusto, a ferida do remorso, por certo, vai doer por muito tempo...
              Grata por sua interação, poeta!
              Meu abraço.



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