O mundo e suas portas as avessas
sentido notório ao frio
Com as dobradiças escancaradas
Fechaduras enferrujadas
Eu sou a janela da minha morada idolatrada
Sou inconstante a olhar por brechas lá fora
Pasmem os idólatras e suas caligrafias e leituras sem causa
Que percorrem a mínima caminhada
Buscando a melhor colocação na prova
Fé Inferior a o do início da civilização
Muitas frutas apodrecidas , homens entristecidos em seu domínio domiciliar
Todo tipo de serpente querendo
Ser gente
Mas há neste cenário desconfortante
A amabilidade diminuta de alguns
Nos canteiros escondidos
Daqueles que querem se refrigerar
Enquanto rola o amor
Não haverá rancor no coração de criança
Vamos arrancar as portas sem utilidade
Estrada notória a esperança .
- Autor: CORASSIS (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 29 de julho de 2022 11:30
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 40
Comentários2
Um poema para refletir algumas questões.
Um belo poema!
Boa tarde, poeta Corassis!
Onde houver amor, portas e janelas estarão desnecessárias, e os canteiros à vista de todos.
Instigante poema, Corassis. Gostei.
Abraço
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