O mundo e suas portas as avessas
sentido notório ao frio
Com as dobradiças escancaradas
Fechaduras enferrujadas
Eu sou a janela da minha morada idolatrada
Sou inconstante a olhar por brechas lá fora
Pasmem os idólatras e suas caligrafias e leituras sem causa
Que percorrem a mínima caminhada
Buscando a melhor colocação na prova
Fé Inferior a o do início da civilização
Muitas frutas apodrecidas , homens entristecidos em seu domínio domiciliar
Todo tipo de serpente querendo
Ser gente
Mas há neste cenário desconfortante
A amabilidade diminuta de alguns
Nos canteiros escondidos
Daqueles que querem se refrigerar
Enquanto rola o amor
Não haverá rancor no coração de criança
Vamos arrancar as portas sem utilidade
Estrada notória a esperança .