Eu quero a infância pela quantidade de águas do oceano
Mas lembro
Que pertencia ao riozinho puritano para as bandas de Taubaté
Tanto conforto na infância
Um bem querer
Todo dia me apaixonava por uma fábula
Um negócio interessante
No reino das águas claras sem o mundo hostil
Eu sou do tempo de um tal Monteiro
Vivi acampado como infante num sítio em anos perfeitos
Nunca vi um saci, que não soltasse o seu cachimbo ,
Já a Emília sempre foi esperta
Por isso deixou de ser boneca
E foi alegrar Narizinho
O Visconde de sabugosa era muito sábio Pedrinho
E suas aventuras e sonhos de criança
Cuidado com a Cuca , mas ela nunca pegou ninguém
Dona Benta era minha vó emprestada , que saudades !
Tia Anastácia que eu sonhava eu comer tantas guloseimas da sua cozinha
Eu ainda quero o oceano,
Onde o maldoso capitão gancho
Perseguiu Peter Pan .
Mas lembro
Que todo esse tempo
Perdeu seu encanto
Na terra do nunca .
- Autor: CORASSIS (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 22 de julho de 2022 18:38
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 35
Comentários2
Aí, meu poeta Corassis. Esse tempo está bem vivo na tua lembrança e no teu desejo de querer esse oceano de magia novamente.Tantas saudades pra se navegar sem ter pressa de voltar, não é mesmo ? Forte abraço querido amigo. Preciosa partilha nos deste neste nostálgico sábado
Preciosas lembranças... meus filhos passaram por esse período, quanto a mim, lia Monteiro Lobato ávidamente. Belo! Grande abraço,
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