Quantos infinitos, quantos mais
Meu sonho é vida sem fronteiras
É a linha do horizonte, sem além
Quantos vêm e vãos abissais
Quantos voltam sem partidas
Tantas meias palavras inteiras
Histórias incontadas por alguém
E frases de completas desditas
Quantos sonhos, tantos infinitos
Céu e chão e a linha do horizonte
Quantos vêm, tantos vêm de longe
Muitos vãos, vãos de queda e voo
E os devaneios, devaneios que resoo
Não há devaneios que não sejam vida
São ideias livres, sabedoria distraída
E em versos, versos para alguém que fui
E em poesias para todo esse eu que flui
Vou voltando sem idas, sendo criança
Eu sou a volta e sou sempre presente
A fragrância que marca, cheiro de gente
Quantos sussuros, tantos gritos
Ecos que vão, vão e vêm então
Temperos de saudade e lembrança
Tormenta-me, levante da emoção
Sou a volta, sou presente, poesia
Sou sopro, sussurro ou ventania
O porvir, sou o futuro em temporais
Quantos infinitos e vãos abissais
- Autor: Hébron (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 16 de julho de 2022 07:17
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 31
Comentários3
És um criador multifacetado, tens recursos linguísticos e a tua poesia é imbatível. Amei as antíteses, as metáforas criativas, o inusitado de teus versos...sou fã de carteirinha. Aplausos!
Maria Dorta, muito obrigado! Sou sempre muito grato por sua presença.
Grande abraço
Belos versos, bela composição poética , poeta Hebron, bom ler-te, são versos que se abstrai de uma mente cheia de devaneios poeticos sem fim... Amei! Obrigada pela partilha!
Caríssima Neiva, muito obrigado pelo privilégio da sua vusira e gentileza do comentário.
Grande abraço
Neste vêm e vãos deparo com mais esta pérola.
Valeu professor Hebron!
Sua presença me honra e me alegra, meu amigo!
Abraço
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