Toma cuidado coração
Não deixe o raiva lhe tomar
Por favor não se perca na ódio
Eu sei
Eu sei
Os grilhões revoltam
Calma minha mente
Não deixe a mentira convencer
Não se perca em você mesmo
Eu sei
Eu sei
Os grilhões são fortes
Calma corpo meu
Não deixe o sangue enfervecer
Os punhos serrados abaixarem
Eu sei
Eu sei
Os grilhões em um tranco
Pó serão
O coração acelera
A mente transpassa
A ordem foi dada
Ao corpo
Corra!!
Corra guerreiro!!!
O fogo tá aceso
E o braseiro é meu estômago
Que treme com a geada
E a expulsa pra fora
Em profundas goladas
De ar
Diamante negro
Solo negro
De sangue
Do povo
da gente
Minha gente!!
Pantera negra
Clama solo negro
E se fortaleça
Com nossos sacrifícios
As vezes não sei
Se sou louco
Tolo
Ou lúcido demais
pro meu próprio bem
- Autor: Jotta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 6 de junho de 2020 17:50
- Comentário do autor sobre o poema: Sinceramente são tantas emoções diferentes que se deixam mostrar de leve. Espero apenas que mostre tantas também.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 54
Comentários3
Muitas emoções e sentimentalidades,
permeiam este belo poema ;
Parabéns .
Como sempre agradeço suas palavras gentis
Interessantíssimo texto!
Abraço!
Muito grato!!
Muito emocionante, a gente lê aos galopes e vai se envolvendo e ao final
a gente fica a pensar. Belo, uma construção visceral.
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