Do humano
Uma constante
Qualidade impressionante
De crer-se imortal
Invulgar característica
Dir-se-ia quase mística
De crer-se especial
Centelha divinal
Que resulte quase sempre
Em natureza indolente
Eternidade pubescente
E caráter pueril
Pouco importa
A vida é curta
Que valha a lei
Mais sensual
Ao final (ou afinal)
Torna-se então mais divertido
Quando o espelho, indiferente
Mostra-o cru e, finalmente, real
- Autor: andreilew ( Offline)
- Publicado: 5 de junho de 2020 20:21
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 14
Comentários2
Lindíssima poesia!
Obrigado Hébron
Andreilew, gostei muito, como sempre. Já estou descrendo da minha imortalidade, por obra e graça do espelho...
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