Na bagagem de quem volta sempre há mais que se precisa
Tu me indagas rancorosa, magoada e insisiva
Por onde estive, a quem mais amei
Se deitado em outros braços, cruzamentos e vielas
Outras orlas me encantaram, outros lagos ou favelas
Mas, no peito amantíssimo, trago a saudade de quem ama
Enquanto os chatos regressam a ti
Recordo Veríssimo, me faço Quintana
Na bagagem de quem volta sempre há mais que se precisa
Em tuas lágrimas tristonhas afogo o excesso do caminho
Torno a ti despido e pródigo como alguém que anda sozinho
Por onde andei, a quem mais amei?
Tudo isso, te rogo em prece: Esquece, vida que segue!
Estou de volta à Porto Alegre.
- Autor: Samuel SanCastro (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 5 de junho de 2020 02:35
- Comentário do autor sobre o poema: Escrevi esse poema para falar de voltar à minha cidade de origem depois de 15 anos. Muitos sentimentos, uma vida inteira que foi e outra que ainda será... Saudades, mágoas, vitórias, perdas e conquistas se misturam para formar esse poema.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 14
- Usuários favoritos deste poema: Ernane Bernardo
Comentários3
Belo poema, remete a saudade e de tudo um pouco !
"...Na bagagem de quem volta sempre há mais que se precisa
Em tuas lágrimas tristonhas afogo o excesso do caminho
Torno a ti despido e pródigo como alguém que anda sozinho..."
Parabéns poeta gostei muito!
Abraço!
Obrigado, Ernane!
Samuel., que belo texto, além de sábio.SE QUEM ESPERO VOLTA PARA MIM,, NÃO ME IMPORTA QUEM FOI ABANDONADO.
Obrigado
Belíssimo texto, poeta. E sempre no peito essa saudade... sigamos amando!
Obrigado, Crica! Fico feliz que tenha gostado.
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