O lindo luzeiro, feito pela lua cheia, alumiava `a imensidão de chão de areia e o caminho do candeeiro..., quando ele ia buscar a boiada na dobrada do espigão da centenária fazenda; com o clarão da madrugada deitado na pastagem artificial de capim jaraguá e colonião próximo da senda. Em um belo dia de rotina especial do início da estação de estio, antes do romper da alvorada, que começaria a moagem de cana no velho engenho... Puxado por duas juntas de bois de brio de herança e linhagem do rebanho meu avô paterno_; que hoje só fazem viagem para as festas de carro de boi e nas linhas tortas do meu caderno de versos, letras e desenhos_ que abrem as porteiras das sinuosas estradas do sertão de onde eu venho!...
- Autor: Vilmar Donizetti Pereira ( Offline)
- Publicado: 1 de junho de 2022 14:12
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 29
Comentários3
Parabéns amigo poeta.
Muito obrigado amigo poeta. Um abraço e tenha uma boa tarde!
Linda viagem poética , parabéns, são poesias como esta que nos leva além , de volta ás raízes... Boa noite!
Uma viagem poética , inpirada na realidade e na verdade desse momento que eu vivi no início da adolescência. Muito obrigado pela atenção, apreciação e comentário. E,ontem fiquei muito lisonjeado, ao saber que eu sou um dos seus poetas favoritos desse espaço incrível. Também eu estou adorando as suas publicações. Um abraço e tenha um bom dia!
Um poema que boa faz viajar no tempo. Parabéns e obrigada por compartilhar com a gente.
Até breve, poeta Vilmar Pereira!
É o resultado da inspiração da minha vivência com isso na adolescência. Até breve minha querida, bom final de semana!
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