Defronte da janela, a vizinha Plantou uma Palmeira em meu destino... Do outro lado da rua era a minha Visão diária ao sol já matutino.
Cresceu, frutificou e bem velhinha Atraía- me, até, no vespertino
Quando no meditar, à tarde, eu tinha
A paz de não ser mais um peregrino.
Dessa Palmeira a casa está despida
E, com essa visão, é despedida
Ao trajeto que ambos nos unia.
Esse adeus é um marco que anuncia
Uma alerta que o tempo tem passado
E mais curto o trajeto me é traçado.
Tangará da Serra, 18/05/2022
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 31 de maio de 2022 13:18
- Comentário do autor sobre o poema: Acima, clique sobre Autor: Maximiliano Skol e entra no site–SONETOS DE MAXIMILIANO SKOL.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 44
Comentários4
Boa metáfora do tempo. A palmeira,vivente vegetal,como nos viventes animais,temos um tempo pre_ datado. Espero que o teu espiche_ se muito mais do que o da palmeira Auguros e saúde com boas produções poeticas!
Que Deus te ouça, querida Dorta.
Um beijo
O que nasce, se desenvolve fica velho e...
É tudo já definido no tempo?
Bom, se deixa boas recordações, que maravilha!
Mas o que é imortal é o dom do poeta que nos brinda sempre com versos excelentes em temas importantes.
Tu és esse poeta.
Tenha uma excelente noite!
Querida Edla, seu pródigo comentário muito me faz feliz
Um beijo.
Experimentar o belo da vida uníssono ao puro da natureza!
Quando findar o processo deixar aos que ficam, o vigor e a singeleza que veio encantar a paisagem.
Quanta honra em le-lo mestre!
Abraços.
Você, meu caro Claudio Reis, é de bem com a vida e com as suas singelezas assim demonstrado na sua sensibilidade poética.
Um forte abraço.
Um belo poema e uma metáfora sobre o tempo de uma vida. Que o tempo do poeta seja longo para nos brincar com belos poemas.
Até breve, poeta Maximiliano Skol!
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