Defronte da janela, a vizinha Plantou uma Palmeira em meu destino... Do outro lado da rua era a minha Visão diária ao sol já matutino.
Cresceu, frutificou e bem velhinha Atraía- me, até, no vespertino
Quando no meditar, à tarde, eu tinha
A paz de não ser mais um peregrino.
Dessa Palmeira a casa está despida
E, com essa visão, é despedida
Ao trajeto que ambos nos unia.
Esse adeus é um marco que anuncia
Uma alerta que o tempo tem passado
E mais curto o trajeto me é traçado.
Tangará da Serra, 18/05/2022