Às vezes sinto saudade do friozinho de Sampa
Forros e mais cobertores
Aconchegando amores
Às vezes penso imensamente no
calor exacerbado do Recife
Penso em diminuto momento
Que este aquecimento
Poderia ser distribuído aos corações
Independente de estações
Para derreter a armadura dos hipócritas
Às vezes eu procuro pessoas
Mais otimistas para contar que o meu medo já foi diarista
Às vezes penso no alvorecer
E voltar por um momento, no meu tempo , 40 anos !
Às vezes sinto saudade das jabuticabas
Da minha infância, que enchiam sacolas e bacias , adoçava a boca de alegria
O tempo não furtava os melhores momentos !
Nem os jovens sofriam pesadelos sobre o futuro
Viviam intensamente cada subida a jabuticabeira
Que deixavam pernas e joelhos lascados
Sem contar o carinho dos dentes cãoninos
Nesta arena todos nós sentíamos bem
Gostávamos do frio do calor e da chuva
Qualquer tempo era ternura
Façam do tempo a alegria
Você que já foi ou ainda é menino ou menina
Faça o seu tempo ser eternizado
E nunca deixe o guardado .
- Autor: CORASSIS (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 23 de maio de 2022 11:50
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 63
Comentários4
Lindo poema!.Algumas coisas do passado nos traz realmente saudades. É sempre um prazer ler-te.
Boa tarde e excelente semana, poeta Corassis.
Lindo!!! São as saudades de um tempo que sempre existirá no coração e na alma e permanece, pois representa a parcela mais doce da vida. Tua poesia é sensível lembrança transformada em obra de arte: - Maravilhosa !!! Beijão em você meu poeta.
Difícil não passear pelo tempo, não é? O poeta amigo o fez lindamente! Grande abraço,
Teu passeio pelo tempo calou fundo no meu peito. Nunca fui de subir em árvores,era urbana e não transgredia as ordens a mim ditadas. Hoje,gostaria de ter transgredindo mais. Você me levou pela mão para seus tempos de menino! Amei! Chapéu!
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