Aviso de ausência de Pedro de Alma
NO
NO
*Leiam a fuga nº1 antes de ler esta, por favor
Fuga nº2
Já passei pelos mares, baixos e altos;
O vento sopra severamente em vai e vem;
Já não tenho a quem gritar os meus gritos;
Saudades que tenho de ti ó meu bem!
Já é demasiado tarde para voltar;
Não sei onde é que eu me meti!
Em terras de lá fora fui desembarcar;
Estas terras severas lembram-me de ti...
Recordo-me diariamente os ditados d'avó;
"Ser maricas é arriscar com companhia,
Ser um verdadeiro homem é arriscar só".
Eu já deixei de ser ateu, preciso d'algum deus aqui;
Êxtase de ver sangue recentemente derramado;
Dá mais esp'rança que sangue que tempo ressequi!
- Autor: Pedro d\'Alma (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 8 de maio de 2022 19:23
- Comentário do autor sobre o poema: Segunda parte de uma história contada por poemas, "Fuga", amanhã irei lançar provavelmente a última adição para a história, com mais detalhe, mais simbolismo, e um final
- Categoria: Conto
- Visualizações: 14
Comentários3
No simbolismo és forte e tua segunda fuga tem um quê de nostálgico...mas já te deram régua e compasso portanto,não pise em falso e siga,com fé.
Quis representar um sentimento de saudade arrependimento e persistência para fazer contraste com o primeiro, Obrigado por ler o meu poema singelo e reparar no simbolismo, tenha um bom dia
Arriscar-se só ou em companhia é questão de opção. No poema há lamentos por lembranças e solidão. Minha observação é que até esta 2° parte ouve prejuizo em optar pela individualidade na caminhada. Mas o mar tem seus mistérios. Marés altas e baixas. De lá tudo se espera. Aguardemos a 3° parte. Forte abraço irmão das letras. Paz e bem
Olá Elfrans Silva!
Sinto me muito grato pelo seu comentário e sinto me ainda mais feliz pela sua interpertação e observações do poema, porém eu vejo muito potencial neste conto, então a 4º parte será a última, eu irei fazer a 3º hoje, e farei a próxima amanhã, espero ver lhe aí!
A nostalgiia nos proporciona muitas viagens
principalmente a presença da poesia !
Parabéns amigo.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.