Dentro de um bote
As correntes me levam
Quisera saber
Para onde
No céu estrelado
Procuro desígnios
No desenho fluido
Das constelações
O marulhar das ondas
O grito das aves
Fazem-se trilhas
Sonoras
O bote balança
Estala e geme
Como a conduzir-me
A contragosto
Minha pequena silhueta
Sequer aparece
Contra a imensidão
Da noite escura e sem fim
- Autor: andreilew ( Offline)
- Publicado: 2 de junho de 2020 15:59
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 14
- Usuários favoritos deste poema: Samuel SanCastro
Comentários4
Trabalhei a imaginação das descrições contidas...muito bom!
Obrigado Kerol
Sonoro e muito visual. Parabéns!
Obrigado Crica
Perfeito, na forma e no fundo. Abraço.
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