E a história começou
E foi no sertão
De cabra da peste, esse tal se transformou
E não houve outra versão
Mas, não foi por tradição
Que este homem
Se tornou Lampião, rei do sertão
Lampião foi rei no cangaço, mas não venerado
Como Mandela, e Zumbi dos palmares
Foi homem forte,
Que matava e lutava contra a sua morte
Entre a volante, os coronéis e donos de posses
Lutava e buscava nos seus ideais
Maria bonita, seu amor e sua sorte
E era em sua época caçado como guerreiros e animais
E sem provar sua inocência, e sem falar de suas lutas
Ao ver seu pai assassinado, tornou-se um cangaceiro
“Meu fuzil não nega fogo” falava em mata bruta
- “Então não é fuzil, é lampião” Gritava o companheiro -
Todavia, quem foi Lampião?
Guerreiro, homem de fé, sorrateiro
Afinal, ele foi herói ou vilão?
E por que será que se tornou Lampião, cangaceiro
Rei do Sertão?
Autora: Neiva Dsm - 24.11.14
(Direitos reservados)
Revendo minhas poesias que me levam ao nordeste, meu cantinho brasileiro que tanto amo... Deixo aqui para a apreciação de vocês! Boa noite!
- Autor: @(ND) (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 27 de abril de 2022 22:15
- Comentário do autor sobre o poema: Esta foi uma poesia escrita a partir de um desafio pela poeta Célia di Oliveira, e me foi uma alegria poetizar sobre as histórias do meu nordeste , em especial Lampião.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 14
Comentários2
Bonita composição ao lampião! Sempre uma personagem cheia de mistério. Parabéns! Um feliz dia, muita inspiração!
Gratidão Poetisa Anny pela leitura, abraços poéticos... Boa noite!
Bonito Poema. É sempre um prazer ler-te.
Boa noite, poeta ND!
Gratidão Poetisa Leide Freitas pela leitura, abraços poéticos... Boa noite!
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